A esposa majestade se equipara a criança, a que tem o melhor brinquedo, não cuida dele, mas não empresta de jeito nenhum, é uma comparação simplista mas real.
Esse tipo de esposa, tem o marido como enfeite, como objeto que se adquire, se acostuma com ele e de vez em quando tira da estante para remover o pó.
Geralmente possuem ótimos maridos, daqueles que evitam traição, que não enganam, que chegam no horário, mandam flores, não se esquecem de datas importantes e reparam quando cortamos dois centímetros do cabelo...
Mas simplesmente por um mecanismo chamado capricho, ignoram o fulano, e se não bastasse ainda criticam tudo que ele faz. Por mais que ele faça nunca é bom o suficiente, ele lembra do dia do aniversário, mas ela não se contenta com o presente, não é capaz de um pingo de atenção e carinho. Deixa o infeliz exatamente na posição de enfeite, como se o "quase perfeito" não fosse bom o suficiente para a majestade...cuja universo deve servir na exata medida de suas vontades...
Como paciência tem limite e como diz Fagner " um homem também chora...também deseja colo, palavras amenas, precisa de carinho" , quando esse marido encontra uma mulher que não deseje um trono, mas uma vida real, e passa a dividir suas atenções com essa mulher que real que encontrou... Ai amigas, a majestade desce do trono. Roda a baiana, inferniza, ameaça se afogar na poça de chuva, deitar no trilho do ferrorama. O marido enfeite passa a ter prioridade na sua vida e não sossega enquanto ele não estiver de volta na estante, como enfeite! Há maridos que acostumados com a posição que lhes foi delegada, voltam...outros...buscam na mulher real a realização de seus desesjos por tanto tempo reprimidos....
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
ESPOSA MAJESTADE
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